Depois que nos arrumamos eu e as meninas decidimos alugar um carro, para rever uma amiga que fazia intercambio na cidade vizinha,a Paola. Ficamos mais uns 15 minutos só a decidir quem deveria descer e assinar a papelada para pegar a chave. Acabei cedendo, desci e aluguei um Fiat Doblo, no caso dos meninos também quisessem ir. Bem, assim que assinei a papelada peguei a chave e decidi dar uma volta com o carro, na hora que coloquei a chave no carro e o abri, ouvi um grito, como de um assalto e logo em seguida começou a encher de gente aquela rua. Entrei no carro, liguei e quando passei de macha, abriram a outra porta da frente do carro e entraram, assustada comecei a gritar, e quando vi era aquele moço da piscina.
Ele já foi falando : - Pisa no acelerador.
Eu falei: - Não estou acreditando. Você de novo.
Ele repitiu: - Pisa no acelerador.
Eu : - o que?
Então ele pisou no meu pé em cima do acelerador e quando olhei para o velocímetro do carro, ele estava indo do 60 para o 80, do 80 para 100 num piscar de olhos e ainda continuava a aumentar. Então eu gritei:- Ai Meu Deus ( nem me dava o desprazer de olhar pra pista e ver o caos que estava causando).
Foi então que ele olhou pra minha cara de desespero e pediu para que eu passasse para o banco de trás. Eu olhei para o velocímetro outra vez e falei:- Mas...
Ele nem me deixou completar e falou: - Vai.
Depois dessa... só me restou ir. Tentei me recompor e falei:- Oque está acontecendo?
Ele respondeu :- Você não viu o roubo? Espera ai, acho que estou o perdendo.
Eu o interrompi e falei: - O que eu tenho a ver com isso? Está atrás deles?
E ele respondeu:-Porque você acha que estou correndo tanto? Depois eu vou te explicar direitinho. Agora não posso perdê-lo de vista.
Bem, como eu tinha muito à perder, além da minha vida, o carro que tinha acabado de alugar, me calei. Ele saiu do carro e foi atrás do cara. Eu não estava entendendo muito bem, era tudo muito rápido, e sai do carro também. Acabei vendo o cara com uma arma e com medo, voltei para dentro carro outra vez . Dentro do carro não via direito o acontecido, mas quando ele vinha em minha direção, estava trazendo o cara de costas e nas mãos algo embrulhado, parecendo um bebê a chorar. Ele bateu no vidro, eu abrir a porta para vê se realmente era um bebê, e ele pediu que eu o desse meu celular para ligar para a polícia.
A polícia atrás do cara também , já estava por perto, e então chegou depressa, e junto uma moça a chorar. O policial pegou o cara , o algemou e o colocou dentro do carro olhou para o cara da piscina, que até então eu não sabia o nome dele e disse: - Obrigada Lucas!
A menina pegou o de fato bebê no colo olhou para Lucas, ainda muito assustada e chorando disse: -Obrigada, parece que você salvou a vida da minha irmãzinha. O policial antes de entrar no carro falou: -É Lucas parece que você é um herói mesmo né. Até a próxima!
E então O "Lucas” só acenou com dois dedos sobre a testa e o policial sorriu e entrou dentro do carro. E eu? Eu fiquei sem muito o que falar e só me restou olhar para o carro do policial cruzar a avenida, e o “Lucas” olhou para mim e disse: Que tal uma bebida?
Eu respondi:- Acho que é o mínimo que você pode me fazer agora.
Ele olhou para mim e sorriu e entramos dentro de um barzinho que tinha naquela avenida principal.
Sentamos no balcão, olhei para ele e disse:- O que você faz? É agente? Ou... sei lá..., ele deu risada e falou: - Calma, vou te explicar tudo. Sabe aquele dia na piscina? Sou salva vidas, mas no meu treinamento tive aulas de segurança, e acabei fazendo um curso para entrar para a Polícia Militar, mas não consegui entrar como policial e sim como salva-vidas. E o que realmente aconteceu ali, foi que aquele cara ia, ia não, roubou um recém nascido, por isso o grito forte daquela moça que era irmã dele, e a multidão que se fez tão rápido naquela hora. Por mais que não tenha conseguido ser policial, pelo meu treinamento me senti na obrigação, eu não podia simplesmente esperar até os policias chegarem para começar uma busca e talvez nem encontrarem o bebê, ti vi entrando no carro, e achei essa, uma oportunidade para ir atrás daquele cara. Bem foi isso...
Eu olhei assim... e pedi uma bebida para o garçom, tinha que bebe algo para conseguir digerir tudo aquilo. Do nada o imbecil se tornou herói e eu comecei a ver que talvez ele não fosse tão ruim assim. Meu celular tocou e atendi, eram as meninas indignadas com a demora para alugar um carro, tinha que voltar. Todo aquele caos me fez esquecer que ainda tinha que visitar a Paola e sorri.
Falei:- Preciso ir.
Ele: - Mas você ainda nem tomou a bebida .
Eu: - Não dá, preciso ir.
Ele já foi falando : - Pisa no acelerador.
Eu falei: - Não estou acreditando. Você de novo.
Ele repitiu: - Pisa no acelerador.
Eu : - o que?
Então ele pisou no meu pé em cima do acelerador e quando olhei para o velocímetro do carro, ele estava indo do 60 para o 80, do 80 para 100 num piscar de olhos e ainda continuava a aumentar. Então eu gritei:- Ai Meu Deus ( nem me dava o desprazer de olhar pra pista e ver o caos que estava causando).
Foi então que ele olhou pra minha cara de desespero e pediu para que eu passasse para o banco de trás. Eu olhei para o velocímetro outra vez e falei:- Mas...
Ele nem me deixou completar e falou: - Vai.
Depois dessa... só me restou ir. Tentei me recompor e falei:- Oque está acontecendo?
Ele respondeu :- Você não viu o roubo? Espera ai, acho que estou o perdendo.
Eu o interrompi e falei: - O que eu tenho a ver com isso? Está atrás deles?
E ele respondeu:-Porque você acha que estou correndo tanto? Depois eu vou te explicar direitinho. Agora não posso perdê-lo de vista.
Bem, como eu tinha muito à perder, além da minha vida, o carro que tinha acabado de alugar, me calei. Ele saiu do carro e foi atrás do cara. Eu não estava entendendo muito bem, era tudo muito rápido, e sai do carro também. Acabei vendo o cara com uma arma e com medo, voltei para dentro carro outra vez . Dentro do carro não via direito o acontecido, mas quando ele vinha em minha direção, estava trazendo o cara de costas e nas mãos algo embrulhado, parecendo um bebê a chorar. Ele bateu no vidro, eu abrir a porta para vê se realmente era um bebê, e ele pediu que eu o desse meu celular para ligar para a polícia.
A polícia atrás do cara também , já estava por perto, e então chegou depressa, e junto uma moça a chorar. O policial pegou o cara , o algemou e o colocou dentro do carro olhou para o cara da piscina, que até então eu não sabia o nome dele e disse: - Obrigada Lucas!
A menina pegou o de fato bebê no colo olhou para Lucas, ainda muito assustada e chorando disse: -Obrigada, parece que você salvou a vida da minha irmãzinha. O policial antes de entrar no carro falou: -É Lucas parece que você é um herói mesmo né. Até a próxima!
E então O "Lucas” só acenou com dois dedos sobre a testa e o policial sorriu e entrou dentro do carro. E eu? Eu fiquei sem muito o que falar e só me restou olhar para o carro do policial cruzar a avenida, e o “Lucas” olhou para mim e disse: Que tal uma bebida?
Eu respondi:- Acho que é o mínimo que você pode me fazer agora.
Ele olhou para mim e sorriu e entramos dentro de um barzinho que tinha naquela avenida principal.
Sentamos no balcão, olhei para ele e disse:- O que você faz? É agente? Ou... sei lá..., ele deu risada e falou: - Calma, vou te explicar tudo. Sabe aquele dia na piscina? Sou salva vidas, mas no meu treinamento tive aulas de segurança, e acabei fazendo um curso para entrar para a Polícia Militar, mas não consegui entrar como policial e sim como salva-vidas. E o que realmente aconteceu ali, foi que aquele cara ia, ia não, roubou um recém nascido, por isso o grito forte daquela moça que era irmã dele, e a multidão que se fez tão rápido naquela hora. Por mais que não tenha conseguido ser policial, pelo meu treinamento me senti na obrigação, eu não podia simplesmente esperar até os policias chegarem para começar uma busca e talvez nem encontrarem o bebê, ti vi entrando no carro, e achei essa, uma oportunidade para ir atrás daquele cara. Bem foi isso...
Eu olhei assim... e pedi uma bebida para o garçom, tinha que bebe algo para conseguir digerir tudo aquilo. Do nada o imbecil se tornou herói e eu comecei a ver que talvez ele não fosse tão ruim assim. Meu celular tocou e atendi, eram as meninas indignadas com a demora para alugar um carro, tinha que voltar. Todo aquele caos me fez esquecer que ainda tinha que visitar a Paola e sorri.
Falei:- Preciso ir.
Ele: - Mas você ainda nem tomou a bebida .
Eu: - Não dá, preciso ir.
Sai do barzinho, entrei no carro e fui direto para o Hotel, sem tumultos e a 30km por hora na avenida principal, ainda me tremia por dentro parecia que tinha esquecido como dirigir um carro. Cheguei no Hotel fui direto para o quarto e entrei no banheiro, as menina começaram a falar e falar. Eu liguei o chuveiro, entrei e deixei a água fria cair sobre a minha cabeça, me deixando sentir que tudo aquilo tinha realmente acontecido.
5 comentários:
2° Capitulo , ainda melhor que o primeiro , tem até ação , ameei *-*
estou torcendo para o Lucas e a Eliza >.<
Nossa.. Parabéens prima !
eu li os dois capitulos e achei mt bom, mt bom msm.. e tôo esperando anciosa para os próximos capitulos.
sucesso (;
Agora o imbecil tem nome e é heroi
Só podai ser Lucas rsrsrsr
Kathy, só tenho que lhe dizer, meus parabéns, está perfeito o 1° capítulo o 2° capítulo !
Não vejo a hora de vocÊ postar o proximo capítulo , vou seguir!
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