segunda-feira, 19 de julho de 2010

Capítulo8 - Ele me faz esquecer de tudo ao meu redor.

No dia seguinte, eu fui ao quarto dos meninos falar com o Giovany, ele ainda estava dormindo, no entanto, o acordei mesmo assim. Eu quis aproveitar a confusão de sua mente, causada pela ressaca e fui investigar sobre Ruan.
Eu disse: - Giovany.
Ele: - Uhm.
Eu: - Giovany acorda.
Ele: - Quem é?( muito sonolento)
Eu: - Eliza.
Ele: - Ah... Eliza minha cabeça dói, por favor me deixa dormir.
Eu: - Preciso que me responda uma coisa.
Ele: - Fala logo então vai.
Eu: - Lembra quando me pediu para que Ruan viesse conosco?
Ele: - Uhm...
Eu: - Eu estava pensando aqui... vocês nem são amigos de verdade e... ele nem parece tentar ser, ele fica sempre tão distante.
Ele:- É ... não o vejo desde o segundo dia aqui em Las Vegas.
Eu: - Então... é isso que quero dizer. Então porque queria que ele viesse?
Ele: - Não posso contar.
Eu: - Você sabe que não vou sair daqui até que me conte , não é?
Ele: - Eliza não posso. Ai que dor na cabeça! ( disse ele muito mau)
Olhei para o aparelho de som, e quis dá uma de esperta. Liguei a rádio e comecei a aumentar e diminuir o volume.
Ele: - Para com isso!Não estou conseguindo ouvir nem a minha voz, imagina esse som alto.
Eu: - Só desligo depois de me contar.
Ele: - Foi o seu pai.
Eu: - O que?( desligando de vez o aparelho de som).
Ele: - Foi ele que pediu.
Eu: - Mas... porque?
Ele: - O Ruan é seu guarda- costas.
Eu: - Nossa ... Mas que papo é esse Giovany. Acho que a bebedeira de ontem afeto de vez sua cabeça. Ele nem fica conosco, como pode ser uma guarda-costas?
Ele: - Eu achei estranho ele ter sumido também, mas é isso que eu sei.
Eu: - Mas o que meu pai te disse. Fala Giovany!
Ele: - Ele disse que essa viagem era para que ficasse longe um tempo, mas queria ter certeza que estaria segura.
Eu ri e disse: - Papai nunca se preocupou comigo, pra que isso agora?
Ele: - Isso é tudo que eu sei .
Eu: - Não esta mentindo, não é?
Ele : - Não .
Ele falou tão sério que eu acreditei.
Ele: - Acho que você só vai conseguir saber o porque falando com o Ruan.
Eu: - É... Eu vou indo Giovany, tchau.
Bati a porta, desci, entrei em um restaurante e pedi uma bebida, fiquei imaginando mil coisas que fariam aquilo ser ou não verdade e no porque de todas elas. Mas na verdade eu precisava procurar o Ruan.
Naquela momento o Lucas chegou e sentou no meu lado, ele olhou pra mim rindo e disse: - Senti sua falta, achei que te encontraria ontem à noite.
Eu: - É... eu ia sair com as meninas, mas a Anya teve outro compromisso, ai eu e Lauren logo voltamos para o quarto( estava feliz com a presença dele).
Lucas: - E o Giovany como está?
Eu: - Ah... agora de ressaca.Ontem ele ficou bêbado, e foi lá fazer enxame, pedindo desculpas pra Lauren dizendo que a amava . Vê se pode... ( rindo).
Lucas: - Mas ele parece gostar dela.
Eu: - Não sei.Ele não gostou foi do fato de haver a possibilidade de ser passado para trás. Porque esse é o papel dele.
Lucas me olhava tão atentamente me ouvindo falar , eu disse: - O que foi?
Ele: - Você parece preocupada com algo.
Eu: - Só pensando em algumas coisas.
Ele: - Queria te levar para um lugar.
Eu: - Pra onde?
Ele : - Ah... não tem nada de mais... no entanto, gosto muito do lugar e queria compartilhá-lo com você.
Eu: - Preciso resolver umas coisas.
Ele: - Não vou fazer mau pra você. Pode confiar!
Ele nem precisava dizer isso, nunca havia sentido tanta confiança em alguém, e disse: - Está bem, vamos!
Eu deixei o dinheiro na mesa e ele pegou em minhas mãos e me levou para um lugar lindo, com um gramado limpo e uma árvore enorme que dava flores. Ele estava com uma camiseta branca e outra aberta xadrez, verde e preto e branco. Ele tirou essa camiseta xadrez e colocou no chão para que eu sentasse.
Eu disse: - É lindo esse lugar!
Ele: - É verdade... ( ele disse isso, meio que escondendo algo ).
Eu: - Tudo bem?
Ele pegou uma florzinha colocou em cima da minha orelha e disse: - Ficou linda!
Eu sorri, já estava completamente encantada e ele começou a falar uma história que seu pai tinha contado antes de morrer e ele disse uma frase que o pai dele tinha dito: - Não importa o quão complicado possa ser, você vai sentir quando for de verdade.
Naquela hora eu não entendi o significado que ele queria que aquelas palavras expressassem a mim, mas mesmo assim as guardei em meu coração. Passamos uma manhã maravilhosa, parecia que não havia segredo que não fosse revelado e que não compartilhássemos, ele me fazia sentir tão segura em seus braços... e senti que o meu desejo era o mesmo que o dele. Brincando sem querer eu cai em cima dele e ele colocou a mão em meu rosto e disse: - Eu nunca faria nenhum mal a você, eu vou te proteger de tudo. Confia em mim?
Eu: - (Fiz que sim com a cabeça)
Aquelas palavras soaram como musica e nos beijamos. Nunca houve nada que me fizesse sentir tão forte a cada vulnerabilidade minha. Foi uma sensação incrível, ele fez com que eu me sentisse linda, e me fez com que eu voltasse a acreditasse em mim e na minha felicidade. Tudo isso, só com aquele beijo. Ele simplesmente me fazia esquecer de tudo ao meu redor quando estávamos juntos.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Capítulo 7 - Adrenalina.

Eu e as meninas começamos a nos trocar, na esperança de termos um fim de noite muito bom. Saímos do quarto e quando entramos no elevador tinha um moço que aparentava ter uns 26 anos ( muit0 bonito). A Anya me olhou de canto e respirou como quem tivesse perdido o fôlego. Ele olhou para ela e disse: - Oi...
Anya:- Oi...

Ele:- Daquele andar mesmo?
Anya: Sim.
Ele: - Da outra vez que estive aqui, fiquei naquele mesmo andar, no quarto 10.
Anya:- Sério? É o quarto que estou .
Olhei para a feição deles e ri, os dois tinham muito charme conversando. Ele riu e se aproximou-se  ainda mais dela e Anya disse : - Coincidência... E você,  em que andar está?
Ele: - 28° .
Anya: - ( ela inclinou a cabeça deu um sorrisinho sexy e levantou as sobrancelhas).
Chegamos no térreo e ela disse a ele: - Nos encontramos por ai.
Saímos do elevador e Anya foi deixar a chave da recepção. Ela foi surpreendida com o moço do elevador pegando no seu braço e dizendo perto do ouvido: - Zeus é o meu nome.
Ela fez o mesmo e disse:- Anya é o meu.
Ele: -  O que você acha de vermos o que mais temos em comum, a não ser o número dos quartos?
Ela olhou para ele e disse: - Pera ai.
Anya me pegou de canto e disse baixinho: - Vou com ele.
Eu: - Como assim? Quando?
Anya: - Agora. Escuta bem só diz isso para a Lauren, depois que eu já estiver longe, já até sei o que ela vai dizer.
Eu : - Com razão não é...
Ela:-Tchau ( e sorriu para mim).
Ela  foi ao encontro dele, ele pegou na gola da sua jaqueta de couro e disse perto de seu rosto: - Vai ser uma aventura.
Ela : - Amo adrenalina.
Ele pegou em sua mão e os vi entrando em um carro baixo.
Lauren olhou para mim e perguntou: - O que ela disse?
Eu: - Sei lá. Estou com vontade de comprar um vestido . O que você acha?
Lauren: - Vi um vestido perfeito Eliza.
Ela foi falando e foi assim que mudei de assunto e deixei Anya ir, mal sabia eu, o que estava acontecendo com ela e o moço do elevador. Fomos para o apartamento  e logo após, Anya chegou e começou a contar tudo o que tinha acontecido.
Anya: - Meninas... no instante em que eu  entrei no carro, Zeus disse: - Aperta os cintos.
ai eu disse: - Zeus... o deus grego...
Ele virou o rosto para mim e sorriu.
eu o indaguei:-  Porque ti deram esse apelido?
Ele: - Daqui a pouco  ti explico, preciso que entenda a comparação.


Ele ligou o carro e começou a correr.
Eu perguntei:- Onde vamos?
Ele: - Vou fazer com que você não esqueça desse encontro.
Meninas quase pirei nessa hora, mas sorriu somente.
  Me  espante quando ele disse que tinham chegado. Haviam muitos carros e várias garotas que se vestiam como em um racha, mas como ele tinha dito para mim a palavra "encontro", eu descartei essa opção.
Saímos do carro e chegou -se a nós um senhor que disse: - Zeus aqui. Ai moçada Zeus veio essa noite ( gritando para o pessoal).
Ele parecia
bem conhecido pelo barulho que fizeram.
Zeus :- Senti saudade da adrenalina ( olhou para mim e sorriu).
Eu: - É um racha?
O senhor: - Zeus essa garota não vai chamar a policia não, não é?
Zeus colocou o braço em meu ombro e disse :- Tranquilo senhor.
Ela não vai fazer nada.
Zeus olhou para mim
e disse : - Me deseja boa sorte.
Eu: -  Cuidado.
Ele me abraçou e disse: - Da a partida?

Eu: -  Como assim?
Ele assobiou com dois dedos na boca e uma garota chegou  com uma bandeira na mão. Ela vestia uma calça de couro colatíssima e uma blusa branca, ela disse: - Vai tirar minha honra de prestigia-lo dando a partida, Zeus?
Ele: - Quem sabe na próxima?
Ela me olhou de baixo a cima, ele pegou a bandeira dela,e a colocou em minhas mãos.
Ela saiu e ele disse: - É só contar de 4 para baixo, alto (ele me deu um selinho e entrou no carro).
Nossa! Eu  não sabia o que fazer, mas mantive minha postura e dei a partida. Meninas,  a velocidade em que os carros saindo, passaram por mim, fez com que o  meu coração , quase saísse pela boca, de tanto bater. Eu o viu  dar a volta e ganhar a corrida.
Ele saiu do carro, pegou em minha cintura e disse: - Você me deu sorte.

Eu: - Agora eu sei  porque você é comparado a Zeus.
Ele: - Zeus controla o céu, com seus raios e trovão e eu a corrida, com o meu carro.

Eu: - Só o carro?
Ele: - Não! ( e deu risada ). Ficou com medo?

Eu: - Nem um pouco.
Ele colocou a mão no seu pescoço, chegou perto e disse: - Gostou da aventura?

Eu: - Acho que posso gostar ainda mais.
Ele me colocou em cima do carro e me beijou. E nossa meninas, que beijo! Mas fomos atrapalhados, pois ouvimos um barulho de sirene de  policia. Ele me pegou, me colocou dentro do carro e saímos rasgando entre as ruas, despistando os policiais.

Chegamos no Hotel e eu disse:- Chega de aventura por hoje.
Ele: - Sério. A próxima seria saltar do prédio de para quedas.
Eu: - Vai ter que ficar para a próxima.
Entraram no elevador e ele começou a me beijar outra vez. Colocou a mão em meu peito e  sentindo o bater do meu coração disse: - É esse o efeito que eu causo em você?

Eu: -  Não é sempre que encontro um Zeus por ai.
O andar meu tinha chegado , eu sai, dei as costas para ele, ele me segurou, deu -me  um último beijo e disse:- Não resisti. Sabe onde me encontrar.
Eu sorri, entrei no quarto  e aqui estou a contar essa  história maluca. risos
Lauren : - Mas você é doida mesmo em Anya.
Anya: - Nunca disse ser santa.
Lauren: - E se fosse um doido... ou sei lá...

Anya: -  Doida é a Eliza que convida uma pessoa que nem conhece para o aniversário dela em Las Vegas longe de tudo.
Eu:- Amanhã o giovany vai se ver comigo. Droga já tinha esquecido dessa história Anya.



 

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Capítulo6 - Giovany bêbado.

Enquanto Giovany saiu mordido de ciumes, eu e a Anya contamos o que eu tinha visto no corredor, de madrugada. Kenzo pediu desculpas porque na verdade, ele não fazia ideia que a Lauren e o Giovany tinham um romance. Naquela hora eu e a Anya sacamos todas as intenções do Kenzo.
Lauren ficou pensativa e eu perguntei: - Tudo bem?
Lauren:- Acho que foi melhor assim, Giovany sempre foi assim e nunca vai mudar, pelo menos comigo.
Acho que ele nem gostava de mim de verdade.
Kenzo: - Só se ele for doido. Porque só doido para não gosta de você Lauren.
Naquela hora Lauren ficou vermelha, mas disfarçando disse: - Desculpas  Kenzo por ter metido você nessa, e desculpa Lucas também.
Lucas: - Que nada  eu só separei a briga.
Kenzo: - Eu só não gostei da maneira como ele tratou você, não é assim que se trata uma mulher.

Ele foi chegando mais perto dela e ela ficou mais vermelha ainda e ficou  um silêncio absoluto naquele momento.
Lucas então disse: - Eu preciso ir, preciso voltar ao trabalho.
Ele
e se despediu de todos, mas comigo foi diferente, ele pegou em minha mão, fez um carinho entre os dedos, soltou- a e a colou em meu pescoço . Naquele breve espaço de tempo, meu coração cedia as razões que nem eu entendia. Ele foi chegando bem perto do meu rosto,  colocou meu cabelo para trás da orelha e me deu um beijo no rosto. E eu me senti encantada com o jeito que  ele me tocou. A sensação foi incrível eu desejei mais, se só o beijo no rosto foi daquele jeito imagina na boca. Meu Deus... eu ria sozinha enquanto ele partia.
Anya me olhou e disse :- Tudo bem?
Eu: -Tudo sim . (Me recompondo)
Anya: - Está se apaixonando. Você sabe não é?
Fiquei calada, mas pensando em algo para fugir daquela pergunta e disse: -Olha para a Lauren e Kenzo .
Anya : - Acho que ela  nem está mais se importando com o Giovany.
Olhei de canto para Anya e disse : - Estamos sobrando não é?
Ela deu risada e disse tchau para eles, mas eles estavam tão empolgados na conversa, que nem ouviram, então, fomos atrás do Giovany e do Pedro que tinha sumido até então.
Anya: - Nem precisamos pregar uma peça nele não é.
Eu: - Anya ele ficou se mordendo de ciumes, tanto que foi para cima do Kenzo.
Anya: - Ah mas... até que eu gostei sabia?
Eu : - Você é doida.
Anya: - Só assim ele sabe como é estar no lugar das garotinhas que ele tanto iludi ( e riu muito).
Eu : - Você não presta mesmo ein. Mas onde será que o Giovany se meteu ?
Anya: - E o Pedro não é.
Eu: - Mas eu acho que o Pedro deve ter ido atrás do Giovany.
Passamos a tarde toda procurando  Giovany e Pedro, voltamos para o quarto e logo após a Lauren chegou.
Chegou muitíssima feliz e disse: - Ele... ele... (e riu)
Anya: - Sabemos amigas, notamos o clima no ar.
Eu : - Nem se tocaram quando demos tchau.
Lauren: - Sério? Desculpa.

Anya: - Mais diz ai vocês já... você sabe.
Lauren :- Lógico que não, ele é um cavalheiro. Um homem de verdade, sabe...
Eu e a Lauren olhamos uma para a outra e rimos.
Ouvimos um barulho no corredor e fomos ver o que era. Quando abrimos a porta nos deparamos com o Giovany batendo na porta, e o Pedro a segurá-lo.
Pedro : - Não liga ele esta bêbado.
Giovany: - Lauren meu amor, você sabe que é a única que eu quero. Aquele idiota quer nos separar ( gritando, porque o quarto do Kenzo era no final do mesmo corredor). Desculpa... eu ... eu amo você.
Olhamos para a cara do Giovany e rimos muito. A Lauren olhou para a cara dele e disse: - Você é tão ridículo Giovany que dá pena.

Pedro:- Chega amigo. Chega! Eu vou te colocar embaixo do chuveiro, da água fria ainda por cima.
Govany : - Não! Eu preciso que a Lauren me perdoe. Ela... Ela é o meu raio de sol, minha princesinha.
Pedro: - Chega ( pegou o Giovany levou para quarto e fechou a porta).
Anya: -  Mal ele sabe que você já está em outra.
Lauren: - Estamos só nos conhecendo meninas.
Eu: - É sabemos muito bem esse conhecer.  E o Ruan?
Lauren: - Faz tanto tempo que não o vejo.
Anya : - Pra falar a verdade, não sei o porquê você o convidou para vir. Você nem gosta dele.
Eu: - Nem eu.
Lauren : - Eu lembro, foi o Giovany que pediu para você o convidar.
Anya: - Ah é.
Lauren: - Mas acho que é por causa do trabalho dele.
Eu : - Como assim, ele quer trabalhar?

Lauren : - Não... É que o Ruan tem um trabalho meio  estranho... ninguém nunca sabe onde ele está, o que ele faz. Ai Giovany queria investigar. Vocês sabem como ele é ...
Anya: - Doido. E se ele for um psicopata. Ai meu Deus!
Eu : - Quando o Giovany sair daquele quarto , ele vai se ver comigo. Vocês vão ver.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Capítulo5 - Roleta russa.

Acordei com o calor do sol em meu rosto e com a impressão de um sonho tão bom, me espreguicei e lembrei de como foi doida aquela noite. Fui tomar banho e enquanto a água caia sobre a minha cabeça, fiquei pensando em  Lucas no momento em que  nos encontramos em um só olhar. E... não foi a água,  porque na verdade nem cheguei a ficar 1 minuto imersa, mas foi como ele conseguiu me fazer esquecer de tudo aquilo, me senti tão bem. Era uma sensação tão incrível, uma pessoa descobrir o que você precisava sem nem ao menos você dizer uma só palavra. Eu sai do banheiro coloquei o roupão e pulei na cama das meninas para contar a novidade.
Anya: - Está doida Eliza? Me deixa dormir.
Eu: - A não... meninas quero contar uma coisa interessante que aconteceu ontem, quer dizer... hoje de madrugada.
A Lauren logo foi levantando para saber o que era. Peguei meu cabelo, passei no rosto da Anya, para ela acordar logo e odiando aquilo ela disse: - Fala logo vai Eliza.
Eu : - Sabe o imbecil?
Anya: - Aquele gatão? Fala!
Dei risada e falei : - Bem... ele não é imbecil, na verdade ele é muito fofo. E fui contando como tudo aconteceu, desde do aluguel do carro. Elas acharam aquilo tudo muito fofo também e eu acho que, o que elas mais gostaram, foi o fato de como ele conseguiu me deixar feliz, depois do jeito que eu tinha ficado na casa da Paola.
A Lauren disse: - Por isso te vi entrando no quarto, a altas horas, mas achei que tinha  sido impressão minha.
Ela me disse aquilo e eu acabei lembrando do que eu tinha visto naquele corredor. A Anya já estava se trocando e me pus a colocar o biquíni também. Falei : - Vamos para a piscina, Anya?
Anya: - Vamos sim, já estou pronta.
Lauren: - Ah... eu também quero ir.
Eu : - Vamos indo e encontramos com você lá.
Anya: - Não, pode deixar Eliza, eu a espero .
Eu olhei para ela com aquela cara, ela intendeu e falou: - Eliza quer se encontrar logo com o salva - vidas dela.
Saimos do quarto, entramos no elevador e comecei a contar  a Anya, tudo que tinha visto no corredor. Saimos do elevador e fomos direto para a piscina.
A Anya indignada falou: - Eu não disse, as vezes eu não entendo o Giovany. Tudo bem que ele é homem e tal. Mas o problema é que ele iludi, ao invés de deixar bem claro que é só curtição do momento.
Eu: - Preciso contar para a Lauren, mas sei lá...
Anya: - Podiamos pregar uma peça no Giovany para ele aprender não é.
Eu: - Você é doida Anya. Ele é nosso amigo também.
Anya: - Por mais cafajeste que ele seja .
Dei risada e confirmei. Avistei de longe a Lauren conversando um rapaz ao lado, mas como estam longe, perguntei a Anya: - É a Lauren ali ?
Anya: - Onde?
Eu: - Ali com aquele garoto.
Anya: - Parece . Nossa parece que estão tão envolvidos na conversa.
Eu : - Eles estão chegando, cala boca Anya.
Lauren chegou e nos apresentou Kenzo. A Anya olhou pra mim e falou quase sem voz: - Que Lindo!( e deu um sorrisinho)
Ele sentou conosco e começamos a conversar ele era muito simpático e divertido. Anya disse : -  olha quem está atrás de você Eliza.
Lucas: - Oi Eliza.
Anya: - Oi salva-vidas ( com aquele sorrisão).
Eu : - Oi Lucas. (E o apresentei ao pessoal)
Lucas: - O que você acha que irmos ao cassino jogar roleta russa?
Kenzo: - Muito legal, estou dentro. Vamos lá Lauren?
Lauren : To dentro também e acho que a Anya também está.
Anya: É lógico.
Lucas : E você Eliza, vai?
Naquele momento o Pedro chegou e disse: - Vão aonde? Posso ir também?
Dei um sorriso e falei: - No cassino Pedro. No  seu lugar preferido aqui no Las Vegas Hotel.
Pedro: - Engraçadinha...
Eu: - Vamos todos então.
Passamos uma tarde tão divertida brincando de roleta russa. Lucas não perdia uma, era impressionante. O Giovany chegou e falou : - Oi... pra todos ( morrendo de ciumes de ver a Lauren toda íntima do Kenzo).
Eu apresentei o Lucas e o Kenzo, eles deram um toque nas mãos e disse para o Kenzo: - Acho que já ti vi.
Kenzo estou no quarto no final do corredor de vocês, ti vi com aquela garota, qual o nome dela mesmo? Vocês são namorados não é?
Lauren olhou bem para o Giovany e perguntou para ele: - Namora... quem é Giovany?
Gionavy morrendo de raiva de Kenzo falou para Lauren : - Não é namorada( muito sem  graça )
Lauren: - Não é?
Giovany pegou no braço da Lauren e falou: - Vamos sair daqui preciso falar com você.
Lauren: - Falar o que? Fala aqui na frente de todo mundo.
Giovany: - Para de graça Lauren vamos comigo.
Lauren : - Me solta.
Kenzo: - Não esta vendo que ela não quer ir, ela vai ficar aqui.
Lauren: - É eu vou ficar aqui.
Giovany morrendo de raiva do Kenzo e levado por um sentimento de cíumes foi pra cima de Kenzo falando: - Tu é doido de falar assim comigo.
Lucas: - Segurou o Giovany e falou:- Acho melhor você ir embora.
Giovany: - Solta!
Kenzo: - Não quero brigar contigo não cara, só quero que respeite a decisão da Laren.
Giovany olhou muito bem para a Lauren, viu que ela não mudaria de opinião e repetiu:- Solta! ( e saiu morrendo de raiva).

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Capítulo4 - Sapos no lago.

O salva-vidas era Lucas, ele olhou meio intrigado e perguntou: - O que foi?
Eu olhei muito bem pra mim e para aquela situação desconfortaável e descartei a hipótese de começar a falar sobre o que me atormentava e talvez fazê-lo sentir pena de mim. Passei a mão no meu rosto, para enxugar as lágrimas e respondi então: - Estou só me exercitando.
Ele: - Gritando?
Eu: - É... as cordas vocais.
Ele fingiu acreditar, colocou as mãos no bolso da calça e olhando firmente para o lago, como alguém que teve uma ideia,  falou: - Que tal?
Eu olhei meio assim, e o indaguei: - Está pensando em pular... no Lago?
Ele: - As vezes é bom, você sabe né... pra tentar esquecer. Sabia que quando passamos mais de 3 minutos imergidos, nosso cerebro para, e naquele momento... conseguimos esquecer de tudo.
Anestesiada e levada pelo impulso de querer esquecer  de tudo naquele momento, nem pensei. Ele olhou para mim, pegou na minha mão e isso acabou dando a coragem que precisava para realizar tal proeza e  no embalo nós pulamos no lago.
Quando voltei a superfície ele olhou para mim e falou: - Você é doida mesmo.
Eu: -E você também.
Ele: -Não a deixaria pular sozinha( e deu um sorriso amigo).
Eu: -Mas sabe... até que estou me sentindo melhor. Nos olhamos, sorrimos e naquele momento, havia uma atmosfera no ar que nos aproximava. Mas aquele encanto parou quando ouvimos um barulho, como de um sapo e esse barulho se repetiu, achei estranho e quando ia falar algo, ele se apressou e falou: -Se tem medo?
Eu: - São...
Ele nem me deixou completar e falou: - Sapos.
Dei um grito e sai daquela água correndo, ele rindo falou: - Isso que é se exercitar em (e continuou a rir).
Eu olhei para ele e comecei a rir também, ele se aproximou e disse: -Prefiro assim, quando você esta sorrindo.
Eu me peguei em um silêncio tão envolvente  mas, me recompus e disse : - Tenho que ir. E fui correndo para o Hotel, toda molhada.
Ele disse mesmo distante: - Tenha uma boa noite. E chega de exercício Ok?

Virei e dei um tchauzinho com a mão. Entrei na recepção e continuei correndo até o elevador. Sai do elevador e fui colocando a chave bem devagar,  para não fazer barulho e com isso acordar as meninas. Quando já estava entrando no quarto, ouvi um barulho e voltei para o corredor para ver, vinha do quarto dos meninos, e me coloquei a olhar o que era. Vi  uma moça sai do quarto e Giovany se despedir com um beijo e ô la la... que beijo em.





  Me suspreendi tanto, porque na verdade ele e a Lauren estavam quase namorando, e por mais que ela não confirmasse, ela estava começando a se apaixonar por ele. Ele sabia muito bem falar as palavras certas, para as garotas se apaixonarem. Bem, ele acabou percebendo a minha presença e eu entrei correndo para o quarto ( sem graça). Quando entrei a coitada da Lauren meia sonolenta me viu e falou: - Vai dormir.
Mas ela acabou voltando a dormir e eu só tirei a roupa me sequei, pois não podia fazer mais barulho e me pus a dormi. Nem consegui pensar em nada, e logo peguei no sono.

sábado, 3 de julho de 2010

Capítulo3 - Festinha de reecontro.

O ocorrido levou tanto tempo que nem pude demorar a me trocar, pois todos já estavam prontos a me esperar. E logo após, estávamos  a caminho da casa da Paola. No carro, eles tentaram tirar de mim algo que pudesse ter acontecido para que eu tivesse demorado tanto para alugar aquele bendito Fiat Doblo. Fui deixando eles falarem até que graças a DEUS, a cidade visinha ficava só 35 minutos a 90 km/h.
Vi Paola na frente de sua casa e para acabar com aquele assunto, pelo menos naquela hora, sai correndo do carro abraçá-la, estava com tanta saudade que seu abraço foi confortante. Fazia tempo que não nos víamos , ia fazer um ano, se não fosse pelo trágico dia em que nos encontramos naquele cemitério.
Paola e eu somos amigas desde pequeninhas, mas por consequência de objetivos opostos, nossa amizade foi interrompida, no entanto, sempre que nos encontrávamos, parecia que o tempo não tinha passado, e ainda nos encontravámos como aquela garotinha sem responsabilidades e cheia de sonhos.

Fizemos uma festinha para comemorar nosso reencontro, e fiquei muito feliz quando vi em seu olhar, que ela tinha verdadeiramente gostado da surpresinha. Ela tinha uma varanda enorme, com uma vista cuja o céu era deslumbrante e as estrelas resplandeciam uma luz sem igual. E eu não sei o porque, naquele momento me peguei a pensar no imbecil, que na verdade era herói e cujo nome era Lucas, ai... Me senti confusa... Acho melhor chamá-lo apartir de agora só de Lucas, já que a atitude dele já não condizia com o adjetivo que tinha adotado a ele.
Mas ele de fato me surpreendeu, nunca vi um civil sem obrigação alguma a vista, ser tomado por imensa caridade para ajudar aos outros, sem receber nada em troca, só pelo prazer de ver a outra pessoa ficar bem. Talvez, eu é que estivesse acostumada demais ao meu cotidiano que tudo se acontece em torno de trocas de interesse. Ou talvez ele realmente tivesse um coração diferente, verdadeiro, puro. Nem sei porque estou pensando nisso.
Paola chegou naquele momento em que meus pensamentos estavam soltos pelo ar, e sem saber do trato que eu e meus amigos fizemos
, de não mencionar nada sobre a mamãe, começou a me pergunta como eu estava depois do que eu  tinha passado e como eu me sentia em relação a culpa e a minha recuperação ( ela sabia que eu tinha surtado ), sei que suas perguntas não foram por mal, mas aquelas lembranças ainda tinham muito poder sobre mim, quando lembradas. Me vi em um telão, como flash de filme sobre a minha cabeça que ainda não tinha sido curada totalmente. Olhei para baixo, para tentar cobrir a minha feição, e tentei dar um sorrisinho, mas a tentativa não foi convincente, mesmo que não quisesse me mostrar doente ainda. Mas, era como se eu estivesse em pedaços tão pequenos que daria tempo para reconstruir.
O clima de tensão que se fazia naquela sala, fez com que a Lauren percebesse e aumentasse o som, e então todos foram se aproximando nos chamando para dançar, isso fez com que a lágrima  se tardasse a escorrer sobre o meu rosto pálido.
Não demorou muito, a convidei para a minha festa , que seria depois do próximo dia, e logo nos despedimos. As meninas viram o meu estado e não deixaram os meninos tocarem no assunto. Eu fechei os olhos e só os abri quando chegamos no Hotel.
Entrei no quarto sem palavra alguma, fui ao banheiro e quando voltei, já fui me deitando na cama para dormir. As meninas não sabiam o que falar ou o que fazer, então me deram um beijo e foram dormir também.
Deitar na cama, não quer dizer que iria conseguir dormir, principalmente depois de todas aquelas lembranças. E logo depois que as meninas pegaram no sono, eu sai do quarto na tentativa de encontrar um lugar onde eu pudesse remexer o passado, tocar na ferida e findar-me em puro desespero. Passei pela recepção, pela piscina, e como não encontrei ninguém por perto, acabei ficando por lá.
Eu olhei para a vista  além da piscina e encontrei um lago, fui até lá e cai em total devaneio  e comecei a gritar, tentando expulsar tudo aquilo que me consumia. Guiado por aquele grito, um salva- vidas veio em minha direção.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Capítulo2 - Alugando um carro.

Depois que nos arrumamos eu e as meninas decidimos alugar um carro, para rever uma amiga que fazia intercambio na cidade vizinha,a Paola. Ficamos mais uns 15 minutos  só a decidir quem deveria descer e assinar a papelada para pegar a chave. Acabei cedendo, desci e aluguei um Fiat Doblo, no caso dos meninos também quisessem ir.  Bem, assim que assinei a papelada peguei a chave e decidi dar uma volta com o carro, na hora que coloquei a chave no carro e o abri, ouvi um grito, como de um assalto e logo em seguida começou a encher de gente aquela rua. Entrei no carro,  liguei e quando passei  de macha, abriram a outra porta da frente do carro e entraram, assustada comecei a gritar, e quando vi era aquele moço da piscina.
Ele já foi falando : - Pisa no acelerador.
Eu falei: - Não estou acreditando. Você de novo.
Ele repitiu: - Pisa no acelerador.
Eu : - o que?
Então ele pisou no meu pé em cima do acelerador e quando olhei para o velocímetro do carro, ele estava indo do 60 para o 80, do 80 para 100 num piscar de olhos e ainda continuava a  aumentar. Então eu gritei:- Ai Meu Deus ( nem me dava o desprazer de olhar pra pista e ver o caos que estava causando).
Foi então que ele olhou pra minha cara de desespero e pediu para que eu passasse para o banco de trás. Eu olhei para o velocímetro outra vez e falei:- Mas...
Ele nem me deixou completar e falou: - Vai.
Depois dessa... só me restou ir. Tentei me recompor e falei:- Oque está acontecendo?

Ele respondeu :- Você não viu o roubo? Espera ai, acho que estou o perdendo.
 Eu o interrompi e falei: - O que eu tenho a ver com isso? Está atrás deles?
E  ele respondeu:-Porque você acha que estou correndo tanto? Depois eu vou te explicar direitinho. Agora não posso perdê-lo de vista.
Bem,  como eu tinha muito à perder, além da minha vida, o carro que tinha acabado de alugar, me calei. Ele saiu do carro e foi atrás do cara. Eu não estava entendendo muito bem, era tudo muito rápido, e sai do carro também. Acabei vendo o cara com uma arma e com medo, voltei para dentro carro outra vez . Dentro do carro não via direito o acontecido, mas quando ele vinha em minha direção, estava trazendo o cara de costas e nas mãos  algo embrulhado, parecendo um bebê a chorar. Ele bateu no vidro, eu abrir a porta para vê se realmente era um bebê, e ele  pediu que eu o  desse meu celular para ligar para a polícia.
A polícia atrás do cara também , já estava por perto, e então chegou depressa, e junto uma moça a chorar. O policial pegou o cara , o algemou e o colocou dentro do carro olhou para o cara da piscina, que até então eu não sabia o nome dele e disse:  - Obrigada  Lucas!
A menina pegou o de fato bebê no colo olhou para Lucas, ainda muito assustada e chorando disse: -Obrigada,  parece que você salvou a vida da minha irmãzinha. O policial antes de entrar no carro falou: -É Lucas parece que  você é um herói mesmo né. Até a próxima!
  E então O "Lucas” só acenou com dois dedos sobre a testa e o policial sorriu e entrou dentro do carro. E eu? Eu fiquei sem muito o que falar e só me restou olhar para o carro do policial cruzar a avenida, e o “Lucas” olhou para mim e disse: Que tal uma bebida?
Eu respondi:- Acho que é o mínimo que você pode me fazer agora.
Ele olhou para mim e sorriu e entramos dentro de um barzinho que tinha naquela avenida principal.
Sentamos no balcão, olhei para ele  e disse:- O que você  faz? É agente? Ou... sei lá..., ele deu risada e falou: - Calma, vou te explicar tudo. Sabe aquele dia na piscina? Sou salva vidas, mas no meu treinamento tive aulas de segurança, e acabei fazendo um curso para entrar para a Polícia Militar, mas não consegui entrar como policial e sim como salva-vidas. E  o que realmente aconteceu ali, foi que aquele cara ia, ia não, roubou um recém nascido, por isso o grito forte daquela moça que era irmã dele, e a multidão  que se fez tão rápido naquela hora. Por mais que não tenha conseguido ser policial, pelo meu treinamento me senti na obrigação, eu não podia simplesmente esperar até os policias chegarem para começar uma busca e talvez nem encontrarem o bebê, ti vi entrando no carro, e achei essa, uma oportunidade para ir atrás daquele cara. Bem foi isso...
Eu olhei assim... e pedi uma bebida para o garçom, tinha que bebe algo para conseguir digerir tudo aquilo. Do nada o imbecil se tornou herói e eu comecei a ver que talvez ele não fosse tão ruim assim. Meu celular tocou e atendi, eram as meninas indignadas com a demora para alugar um carro, tinha que voltar. Todo aquele caos me fez esquecer que ainda tinha que visitar a Paola e sorri.

















Falei:- Preciso ir.
Ele: - Mas você ainda nem tomou a bebida .
Eu: - Não dá, preciso ir.
Sai do barzinho,  entrei no carro e fui direto para o Hotel, sem tumultos e a 30km por hora na avenida principal, ainda me tremia por dentro parecia que tinha esquecido como dirigir um carro. Cheguei no Hotel fui direto para o quarto e entrei no banheiro, as menina começaram a falar e falar. Eu liguei o chuveiro, entrei  e deixei a água fria cair sobre a minha cabeça, me deixando sentir que tudo aquilo tinha realmente acontecido.